Telecurso-2º Grau

Solucionar os problemas educacionais da maioria da população, ajudar a construir um país melhor e a formar cidadãos mais preparados para enfrentar os desafios da vida moderna é o lema da Fundação Roberto Marinho. Desde o início, a finalidade é usar a educação como fio condutor da cidadania. Referência em ensino à distância, o Telecurso é um exemplo de método para reduzir custos aos governos e ampliar a oportunidade de acesso à educação para milhares de brasileiros.
TELECURSO 2º GRAU

No ranking dos projetos bem-sucedidos, o ensino à distância ocupa a liderança. Em 1978, a Fundação Roberto Marinho e a Fundação Padre Anchieta assinaram um convênio para produzir o Telecurso 2º. Grau, primeiro projeto de educação da entidade. A iniciativa era inédita: uma rede comercial de televisão seria usada para divulgar o supletivo. As aulas também eram transmitidas pelo rádio. O público, formado por alunos adultos, pretendia fazer o exame para tirar o certificado do ensino médio.

Roberto Marinho orgulhava-se do reconhecimento internacional do Telecurso 2º Grau. Certa ocasião, disse: “Conforme apurou a Fundação Carlos Chagas, aumentou o índice geral de aprovação nos exames supletivos oficiais, sendo que o Banco Mundial, em relatório de 1980, reconheceu o valor da experiência brasileira que já preparou mais de 500 mil alunos.”

No início, as aulas do Telecurso 2º. Grau duravam 15 minutos e eram transmitidas, todos os dias, por 39 emissoras, incluindo a Globo e afiliadas, e mais nove TVs educativas. A equipe também produzia material de apoio e complemento das teleaulas, com fascículos que chegavam em bancas de jornais de mais de 3 mil municípios.
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